Ela é o momento! Na primeira capa de revista da artista mineira, ela contou tudo sobre o disco “De Primeira”, dividiu as referências musicais e também falou sobre os próximos passos da carreira em ascensão. Garanta a sua edição avulsa ou se torne assinante para ler o bate-papo completo.
Texto Isabela “Pétala” Alcântara
Foto Olivia Yokuchi
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Marina Sena é coisa de novela. Ela começou oficialmente na música aos 18 anos, ao se apresentar pelo Brasil na A Outra Banda da Lua e no grupo Rosa Neon. A pausa em 2020 trouxe outro caminho para a cantora nascida em Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, aquele que ela sempre soube que estava destinada a percorrer: uma carreira solo. Em De Primeira, disco lançado em agosto deste ano, Sena mostra sua experiência na música, mas mais do que isso, o resultado dos sonhos cultivados durante os 25 anos vividos até aqui. Fora dos palcos, ela é magnética, bem-humorada e humilde. Em cima dele e em frente às câmeras, uma versão focada, feroz e de escandalosa luz toma conta da jovem estrela. Não se trata da nova Gal Costa, nem mesmo da próxima Anitta, ela é a primeira Marina Sena.
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Me conta um pouquinho sobre a inspiração por trás da música “Santo”?
Eu compus essa música no dia do meu aniversário, na hora que nasci, às 4 e 20 da manhã. E fiz num momento em que senti uma força. Foi um aniversário pensativo, e ela aconteceu no dia que tive uma luz para acreditar em mim e no meu poder de atração.
Em especial sobre a questão da música pop. Na sua experiência na estrada com as bandas e acompanhando a cena atual, você sente que as pessoas ainda sentem medo do pop?
Não acho que as bandas que participei se enquadram nisso, mas sinto que as pessoas que tiveram acesso a MPB se fecharam um pouco para as possibilidades de pop porque o pop é múltiplo, pode ter várias caras, basta querer ser pop.
Quando o disco saiu, várias matérias acentuaram a questão da sensualidade, e você menciona como se sentia meio deslocada no ensino médio. Como foi o processo de desenvolver o auto amor e se sentir confiante?
Depois que descobri que era artista, comecei a me sentir super gostosa. Achei algo que eu amo e isso me deixa confiante.
Especialmente sobre o amor romântico, também presente no disco, como você enxerga esse seu lado hoje em dia?
Quando comecei a me amar muito, passei a ter confiança em mim mesma, então comecei a me entregar mais para relações amorosas. Deixou de ser um bicho de sete cabeças e se tornou algo natural. Amar alguém ficou mais fácil.
Em questão de sonoridade, para onde você imagina a sua música caminhando?
Tenho vontade de usar absolutamente todos os estilos que a música permitir. Não me privo de nada. Sou artista e minha obrigação é com a arte, não com meu ego ou o que for.
Você mencionou que as suas novas músicas são “melhores” do que as faixas do De Primeira. O que podemos esperar?
Tudo que a gente começou a fazer agora é uma amostra do que está por vir, porque estamos aqui disponíveis para arte, então a gente vai fazer é muita arte.
Créditos:
Texto Isabela “Pétala” Alcântara @petalalala
Fotos Olivia Yokuchi @__yokouchi
Arte Thata Jacoponi @thatajacoponi
Beleza Laura La Laina@lauralalaina
Assistência beleza Gustavo Rocha @guvrocha
Styling Rafa Camilo @hahafa @estudiomamilo
Assistência styling Juliana Santana @juliasantanab
Tratamento Devia Hwang @dadehwang e Mayã Guimarães @mayagmrs
Estúdio Estúdio Cachalote @cachalote.me
Design Ana David @ana__david, Thata Jacoponi @thatajacoponi e Yasmin Kalaf @yasmin.kalaf
Edição e revisão Pedro Camargo @pedrojcamargo_