Na segunda edição da série que vai apresentar o casting da Balaclava Records, o artista compartilha reflexões e curiosidades sobre a vida de dentro e de fora dos palcos.
Texto Pétala
Foto Tata Leon
Com Violeta, lançado em 2019, o Terno Rei se deparou com a possibilidade de alçar novos voos e percorrer estradas nunca imaginadas. Após a interrupção da aventura, devido à pandemia, a banda e o vocalista Ale Sater retornaram aos estúdios em julho de 2021 para preparar os próximos passos do grupo.
Mas para enfrentar o futuro, é preciso coragem para encerrar um ciclo importante. Com isso, hoje, 27, a banda apresenta o videoclipe da faixa “Medo”, que oficialmente encerra a fase Violeta, e prepara o público para as novidades. O vinil do disco está disponível em suas últimas unidades na lojinha da Balaclava Records. Corra para garantir o seu!
Convidamos Ale Sater para responder algumas perguntas sobre memórias antes e durante a pandemia, discos que o acompanharam durante o isolamento, sua carreira solo e o trabalho lado de Bruno Rodrigues, Greg Maya e Luis Cardoso, no Terno Rei.
Como anda o seu trabalho e a criatividade durante a pandemia?
Num ritmo estranho. Em alguns momentos, bastante vontade e ideia do que escrever e em outros nada. Perto de tudo que está rolando com o mundo e com o Brasil, nossas coisas pessoais parecem muito pequenas.
Você se lembra do último show presencial?
Lembro sim. Foi bem no dia da virada, 13 de março. Estávamos lançando os singles com o Tuyo da versão paulista do festival Se Rasgum. O show foi legal, mas já estava um clima bem estranho, lembro de ter tocado e ido direto para casa.
Você lançou o seu segundo EP solo Fantasmas, em março deste ano. Quais temas percorreram esse projeto? E como foi concebê-lo durante o isolamento?
As músicas, na verdade, foram concebidas ao longo da última década, mais ou menos entre 2013 e 2018. São canções que gostei muito e nunca tive oportunidade de gravá-las. Por isso, aproveitei o momento da pandemia para reavivá-las.
Cada música representa um momento diferente, então cada uma tem um tema específico – uma fala de amizade, outra de aventura, outra é mais onírica e outra diz sobre paternidade.
Um conselho que você daria para alguém que está produzindo som em casa?
Use os tutoriais disponíveis na web 😉
Qual disco te acompanhou durante esse tempo em casa?
Hats – The Blue Nile
Jagged Little Pill – Alanis Morrisette
Pode contar uma memória marcante que viveu em um festival?
Assistir o show do Unknown Mortal Orchestra no Primavera [Sound] logo depois de ter tocado no festival.
Hoje, 27 de julho, o Terno Rei lança o videoclipe de “Medo”, faixa do Violeta. Conte mais sobre o vídeo!
O vídeo foi todo concebido pela Vira Lata Filmes e pelo Giordano Maestrelli (@giordano___). Ele nos procurou com a ideia antes da pandemia e estava com muita vontade de tocar o projeto e assim o fez. Ele e toda equipe foram nota dez e o resultado ficou muito fino. Claro, houve muito atraso em função da pandemia, mas no fim um jeito muito legal de encerrar a fase Violeta.
Na última semana, você se apresentou no projeto Amplifiquintas, da Prefeitura de São Paulo. Como foi a experiência do show para você, e como foi acompanhar o resultado assistindo junto com o público?
Po, foi muito legal. Eu tive pouco tempo para preparar tudo, então fiquei um pouco nervoso/ansioso, mas eu gostei pacas do resultado. Amarradão em interagir com a galera também. O Matheus que tocou comigo deu uma força absurda também!
Como estão sendo as gravações para o novo álbum do Terno Rei? O que você pode adiantar?
Estão sendo muito fodas e terminaram neste último dia 25 de julho 😊 Está um disco mais eclético que os outros, de um jeito bom.